A Nouvelle Vague (Nova Onda) foi um movimento cinematográfico francês que surgiu no final da década de 1950 e início da década de 1960. Caracterizado por sua rejeição às convenções tradicionais de realização de filmes, o movimento influenciou profundamente o cinema mundial e continua relevante até hoje.
Principais Características:
Autoria: A teoria do autor, defendida por críticos como François Truffaut e André Bazin, exaltava o diretor como o principal criador do filme, tal como um autor de um romance. O diretor deveria imprimir sua visão pessoal e estilo único na obra.
Quebra de Convenções Narrativas: Os filmes da Nouvelle Vague frequentemente rompiam com a narrativa linear e as estruturas dramáticas tradicionais. Eram comuns o uso de flashbacks, jump cuts, e finais ambíguos.
Realismo e Localização: A Nouvelle Vague buscava um realismo maior, filmando frequentemente em locações reais (nas ruas de Paris, por exemplo) e utilizando luz natural.
Orçamento e Técnicas de Filmagem: Geralmente, os filmes eram produzidos com orçamentos baixos e utilizavam técnicas de filmagem inovadoras, como câmeras portáteis e improvisação no set.
Temas: Os filmes frequentemente exploravam temas como a juventude, o existencialismo, a liberdade individual, e as relações amorosas.
Principais Nomes:
Legado:
A Nouvelle Vague revolucionou a linguagem cinematográfica e inspirou cineastas em todo o mundo. Sua influência pode ser vista em movimentos como o Novo Cinema Brasileiro, o New Hollywood e o Dogma 95. O movimento continua a ser estudado e apreciado por sua ousadia, inovação e impacto duradouro no cinema.